Grupo de Acompanhamento Crítico com Carlos Lin, Derivas Planaltinas
Confira datas e horários no programa abaixo
|Brasília
O olhar observador do acompanhante, sua escuta e sua fala fornecem perspectivas crítico-analíticas sobre o processo de pesquisa em objetos de arte e auxilia artistas com diferentes trajetórias a se aprofundarem em sua compreensão conceitual e poética em (sobre)sua própria arte


Horário e local
Confira datas e horários no programa abaixo
Brasília, Altiplano Leste, Rua 7, CH 21 - Altiplano Leste - Paranoá, Brasília - DF, 71681-991, Brasil
Sobre o evento
Vilarejo 21 apresenta:
Grupo de Acompanhamento Crítico com Carlos Lin, Derivas Planaltinas
Local: Vilarejo 21, Altiplano Leste
Data: Setembro de 2023 a Março de 2024
Exposição: no Vilarejo 21 em Março/Abril de 2024
Vagas limitadas: Clique aqui para fazer a sua inscrição
Resumo
Para estar ou ficar junto a alguém, de maneira crítica e atenta, o Vilarejo 21 apresenta o Grupo de Acompanhamento Crítico “Derivas Planaltinas” com Carlos Lin. O olhar observador do acompanhante, sua escuta e sua fala fornecem perspectivas crítico-analíticas sobre o processo de pesquisa em objetos de arte e auxilia artistas com diferentes trajetórias a aprofundarem camadas de significação na compreensão conceitual e poética do que é produzido.
Esse acompanhamento acontece com um pequeno grupo, que se reunirá semanalmente no Vilarejo 21. Os encontros estruturam trocas e lançam olhares críticos sobre a abordagem estética, o contexto histórico e cultural, a narrativa visual, a materialidade e algumas questões conceituais relacionadas às pesquisas de cada artista participante.
O programa abrange:
- Acompanhamento crítico com Carlos Lin, com 12 encontros ao longo de 3 meses
- O Acompanhamento Crítico de “Derivas Planaltinas” é destinado a pessoas em geral, desde que interessadas num mergulho mais aprofundado na produção artística contemporânea, em termos práticos e teóricos. Baseado em encontros presenciais com 3 horas de duração, haverá apresentação de imagens e textos balizares sobre arte contemporânea. O acompanhamento visa contribuir com a pesquisa e a produção de poéticas particulares, ampliar o repertório analítico, assim como aprofundar as camadas de compreensão das propostas apresentadas. Teremos encontros coletivos e abertos à participação de interessados, num processo dialógico para o desenvolvimento de projetos expositivos. Questões em torno da arte contemporânea pontuarão os encontros, para a percepção mais acurada de perspectivas das poéticas autorais. Haverá uma sequência de encontros regulares seguidos de uma pausa entre o fim e o começo do ano. Depois disso, retomamos em março de 2024 para finalizações.
- Ferramentas artísticas com Vilarejo 21, 4 encontros ao longo de 1 mês
- 1º encontro: Exercício poético de escrita sobre si e sobre a obra | Registros fotográficos para produção de portfólio
Nesse encontro apresentaremos alguns modelos e estruturas de escrita usados por artistas ao falar sobre sua própria obra, os participantes farão a prática de escrever sobre um de seus trabalhos e ao final do encontro debateremos em grupo sobre cada escrita, o exercicio será mediado por Lelia Lofego e Sofia Rodrigues Barbosa
Cada artista selecionará entre 5 a 8 obras para serem registradas, esses trabalhos integrarão a atividade do 3º encontro.
- 2º encontro: Ferramentas para Montagem e Expografia de trabalhos
No segundo encontro vamos debater sobre possibilidades de finalização de trabalhos para exposições, levando em consideração as diferentes demandas de superfície de obras e espaços expositivos, e em seguida iniciaremos uma conversa sobre expografia e sobre a expografia da exposição final do programa com Leticia Lofego, Rafael Marques e Sofia Rodrigues Barbosa
- 3º encontro: Produção de portfólio e Texto de apresentação do artista
Durante o 3º encontro todos os participantes receberão um novo portfólio individual virtual produzido por Sofia Rodrigues Barbosa, Rafael Marques e Lelia Lofego, em grupo a atividade proposta será uma análise de portfólios
- 4º encontro: Montagem da exposição
- Exposição final, Os trabalhos desenvolvidos serão expostos coletivamente no Vilarejo 21 ao final do programa.
Datas e Horários:
Acompanhamento Crítico - Setembro, Outubro e Novembro
Ferramentas Artísticas - Fevereiro e Março
Horário dos encontros: Sábados de 15h às 18h
Dias programados por mês:
- Setembro: 09, 16, 23, 30
- Outubro: 07, 14, 21, 28
- Novembro: 04, 11, 18, 25
- Fevereiro: 17, 24
- Março: 02, 09
- Exposição: Março/Abril
Viabilização
O acompanhamento é aberto a artistas, músicos, arquitetos, designers, e todos os profissionais interessados em um aprofundamento sobre sua produção. As inscrições são feitas mediante preenchimento do formulário e confirmadas com o pagamento da primera parcela.
Mensalidade: 600 reais, totalizando 4 x 600,00
1 vaga social, a seleção é feita mediante o envio de portfólio para: vilarejo21@gmail.com
Clique aqui para fazer a sua inscrição
Sobre Carlos Lin
Carlos Lin (Carlos Ferreira da Silva) nasceu em 1963 e cresceu no interior rural de Barretos (SP). Chegou em Brasília em 1982 para estudar na UnB, onde se graduou em História em 1987 e concluiu seu mestrado sobre arte contemporânea em 2002. Foi professor no Departamento de Artes Visuais da UnB e da FADM, membro do Conselho de Cultura do Distrito Federal, coordenador pedagógico do Atelier Helena Lopes e do Programa Educativo do CCBB, e atuou como diretor da Galeria A Capitu e da Galeria Casa. É artista visual, curador independente, teórico e crítico de arte. Participa ativamente do circuito das artes visuais na capital, de suas curadorias destacam-se “suspensões” do Coletivo Dulcina no Elefante Centro Cultural”, “A seco” de João Angelini na Galeria Referência, “Matéria expandida” de Lis Marina Oliveira na Galeria Casa Aerada, “Forms” de Raylton Parga na Casa Albuquerque Galeria de Arte e “Tocar-Derivas: a imagem é uma viagem” de Bruno Stuckert na Casa Manchete. De suas exposições individuais destacam-se “O livro dos dias” na Galeria Picolla 1 da Caixa Cultural, “A pele do mundo” no Espaço Cultural Marcantonio Vilaça, “TRAMATEMPO” na Galeria DeCurators e “noar” na Alfinete Galeria, também atua como assistente de curadoria para exposições, como “100 anos de Athos Bulcão” e “O jardim de Amílcar: neoconcreto sob o céu de Brasília”. Na página do Instagram @carloslin.flores, pública fotografias e minicontos. Atua na interface entre arte, história, filosofia e psicanálise, com textos em mídias variadas. Atualmente, coordena o “Bloco” (grupo de estudos em arte contemporânea), é membro da Feira do Fuga e curador assistente do IPAC, além de fazer acompanhamento crítico com alguns artistas de Brasília.
Sobre o Vilarejo 21
O Vilarejo 21 é um espaço independente de arte, criatividade & cultura, localizado em uma chácara no Altiplano Leste, em Brasília, inaugurado em 2022. Acolhemos um público diverso, interessado em sair da rotina, criar e fruir arte. Com o interesse e objetivo de fomentar a produção artistica do Distrito Federal, atuamos nas áreas de pesquisas, projetos, residências, produções e exposições de artes visuais; arte educação, oficinas de criação, gravura, design e publicações.
Sobre a Equipe do Vilarejo 21
Lelia Lofego Lelia Lofego, 1963, é doutora em Antropologia pela UnB, com especializações em Arteterapia na saúde e na educação; Artes visuais cultura e criação; Arte educação. Autora do livro A Fala do Infante: Voz Crítica e Criativa, editora Dialética. Trabalhou por 27 anos no SARAH, Rede de Hospitais de Reabilitação, na Unidade de São Luís, MA, como pesquisadora e coordenadora de programas de arte educação junto a crianças, e de arte reabilitação junto a pacientes, com foco nas descobertas e exploração dos potenciais e processos de criação. Participou dos cursos: Leituras da Arte do Brasil, MASP. Experiências Gráficas: Narrativas cotidianas; Curadorias e seus Métodos: Núcleo de Estudos Críticos e Curatoriais; Colagem como forma de pensamento, EAV Parque Lage. Colagem: Entre os fragmentos e a criação de novos mundos, Tomie Ohtake. Escrita para criança, Sala Tatuí. Caminhos da Arte Indígena Contemporânea, MAM-SP. Arte Africana, Centro Cultural Vale-MA. Laboratório de Curadoria, A Pilastra. É sócia cofundadora do Vilarejo 21, espaço de arte, criatividade e cultura. Participou do acompanhamento curatorial e/ou oficinas de processos de criação, nos projetos/exposições do Vilarejo 21: Sob Peles e Casas, Dentre o Físico-Digital, As histórias que nos movem, Eu e minhas Outras, Totens das CriOnças, Coletivo deColagem. Coordena no Vilarejo 21 os coletivos: deColagem, e Colagens Antropo(i)lógicas.
Sofia Rodrigues Barbosa é artista visual, designer e produtora cultural brasiliense. Com linguagens e técnicas múltiplas, trabalha usando tecnologias novas, ultrapassadas e apropriações como insumo para suas obras. A sensibilidade do seu trabalho se situa nos temas abordados recorrentemente, como o íntimo, o amor e as relações humanas. Bacharel em Artes Visuais pela Universidade de Brasília (UnB) e pós graduada em Marketing e Mídias Digitais pela Fundação Getulio Vargas (FGV). É co-fundadora do Vilarejo 21 e designer no Festival do Minuto. Atua como ilustradora, animadora e editora de vídeos, está a frente da Editora V21, com foco em catálogos, livros de artistas e publicações infantis, também é responsável pela produção geral e comunicação visual dos projetos do Vilarejo 21. Participou de exposições como: SUPERCRIATIVIDADE, FILE Festival (Centro Cultural FIESP em São Paulo, 2022), ObraXerox (Museu de Arte de Brasília, 2023), Caderno Obra (O Lugar, Arte Contemporânea no Rio de Janeiro, 2022), Sob Peles e Casas (Casa da Cultura da América Latina em Brasília, 2021), Baleia, Tempo Circular (Publicado em Brasilia, 2020). Em 2022 participou do Programa de Desenvolvimento Poético no Atelier Helena Lopes, e entre 2022 e 2023 ocupou a Alfinete Galeria com o trabalho Verborragia.
Rafael Marques Rafael Marques nasceu, vive e trabalha em Brasília, Brasil. Em sua pesquisa, Rafael utiliza diversas mídias e linguagens tais como a gravura, a música, a luthieria, a pintura entre outras, para explorar o caráter controverso/duvidoso das relações entre o ser e suas percepções sobre si mesmo e o outro, por meio da provocação de estranhezas. Participou de exposições como Para onde foi a espessura da carne? (2022) no Museu Nacional da República – Brasília/DF; OBRA XEROX (2023) no Museu de Arte de Brasília – Brasília/DF; e do Prêmio e exposição Transborda Brasília 4ª edição (2023) no Caixa Cultural de Brasília – Brasília/DF. Atualmente cursa graduação em Artes Visuais pela Universidade de Brasília (UnB), é impressor de gravura e sócio fundador do Vilarejo 21, um espaço de produção e fomento à arte, criatividade e cultura em Brasília.
Leticia Lofego Não tenho formação acadêmica que me legitime nessa função… O que me legitima é a minha vida. Sou autodidata em quase tudo que faço. Depois de me formar em Administração, nunca mais fiz qualquer curso, o que não significa falta de aprendizado. Aos 4 arrumei a mala e fui até a esquina. Voltei, a bagagem era ainda incipiente. Aos 21 fui para Alemanha sem sequer falar o tal inglês, mas já com uma mala pesada. Lá passei 3,5 anos e voltei falando alemão, não inglês. Mas não é como andar de bicicleta, não… a gente esquece. Aos 28 já rabiscava o projeto da minha primeira casa, daí até hoje, já foram 12… Entre uma e outra, comecei a chafurdar na lama e desenterrei preciosidades, que com lixa e verniz se transformaram no sapatinho de cristal…daí a venerar o reuso foi um pulo! Meu primeiro enfeite da mesa de centro da sala, foi uma panela velha, sem alça, que cobri de papier marché, daí pro reuso foi outro pulo! Não há coisa que faça sem comprometer o reuso, esse casamento é pra vida toda. Me tornei ecológica na época em que chamavam isso de pão duragem. Aos 14 confundi o meu primeiro fio de cabelo branco com um fio de nylon, ingenuidade, por volta dos 30 era desleixada, hoje cabelo branco me dá status de empoderada. Acho chato sair de casa, então criei o hábito de procurar o que se precisa por aqui mesmo…É difícil de achar… vamos ser práticos e inverter esse negócio: Achei isso, e com isso que achei aqui, vou fazer aquilo alí. Começar a partir de alguma coisa é continuar, continuar é co autoria, é econômico, educado e benéfico. _E agora José? _V21!