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sex., 17 de mai.

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Brasília

3ª Residência Artística Vilarejo 21 - Mancha

Acompanhamento crítico curatorial com Ralph Gehre, ateliês equipados, exposição na Cerrado Galeria, alimentação, acompanhamento técnico, oficinas e conversas com Josafá Neves e Luiza Vaz

3ª Residência Artística Vilarejo 21 - Mancha
3ª Residência Artística Vilarejo 21 - Mancha

Horário e local

17 de mai. de 2024, 19:00 – 20 de jul. de 2024, 14:00

Brasília, Altiplano Leste, Rua 7, CH 21 - Altiplano Leste - Paranoá, Brasília - DF, 71681-991, Brasil

Sobre o evento

3ª Residência Artística Vilarejo 21

Mancha

Local: Sede do Vilarejo 21 - Altiplano Leste, Rua 7, Ch 21

Data: Maio, junho e julho de 2024

Exposição: Cerrado Galeria, entre 29/06 a 27/07

Resumo

A palavra Mancha considera o pensamento artístico através de uma linguagem, a pintura. Gestos, formas e cores permeados por técnica, prática, e experimentação.

A 3ª Residência Artística do V21, propõe uma imersão sobre a pintura contemporânea, um olhar presente sobre o milenar, a expansão e subversão das margens, e a fragmentação e reconfiguração da tradição como mote para a produção.

Como encarar o rigor dos cânones no mundo de hoje? Cada vez mais observamos que, o processo, as referências e o conceito são tão importantes quanto a obra, e a inventividade se torna protagonista. Começamos desconstruindo mitos, libertando o método e aceitando a autoreferencia.

O programa abrange

  • Acompanhamento crítico e curatorial com Ralph Gehre; Conversa com o artista Josafá Neves; Conversa com a galerista Luiza Vaz; Ateliês equipados; Material referencial; Oficinas práticas; Acompanhamento técnico; Alimentação;
  • Durante os 6 dias as/os artistas residentes participarão da programação completa listada abaixo;
  • No mês seguinte, as/os artistas residentes poderão utilizar as instalações do V21 para pesquisa, experimentação, planejamento e produção da obra, a partir da proposta Mancha.
  • A equipe do Vilarejo 21 será responsável pela programação, organização e coordenação da Residência, materiais de referência, mediação nos processos técnicos e de criação, cardápio temático, divulgação e produção da exposição final;
  • Os trabalhos desenvolvidos serão expostos em espaço expositivo parceiro: Cerrado Galeria

Viabilização

Residência Artística: R$ 1.500  por residente

As duas vagas sociais serão selecionadas por análise das cartas de intenção enviadas pelos interessados para o email vilarejo21@gmail.com

Programação

Maio - A Residência acontece no espaço físico do V21 com programação completa abrangendo os primeiros 6 dias.

17/05, sexta, 19h às 21h

Apresentação do V21 e do projeto de Residência; Apresentação das/os artistas residentes; Conversa com Ralph Gehre.

18/05,  sábado, 9h às 17h

Oficina experimentações em pintura e monotipia; Almoço - Convívio à mesa por Leticia Lofego;

19/05,  domingo, 9h às 17h

Prática com Modelo Vivo; Almoço - Convívio à mesa por Leticia Lofego; Proposições arte-antropológicas com Lelia Lofego;

Intervalo - Ócio criativo, respiro reflexivo, amadurecimento de ideias;

24/05, sexta, 19h às 21h

Apresentação e conversa com o artista Josafá Neves;

25/05, sábado, 9h às 17h

Roda de conversa com Luiza Vaz e visita a Cerrado Galeria; Almoço - Convívio à mesa por Leticia Lofego; Esboços e elaboração do trabalho para apresentação - apoio material referencial e biblioteca;

26/05, domingo, 9h às 17h

Acompanhamento crítico/curatorial com Ralph Gehre; Almoço - Convívio à mesa por Leticia Lofego;

Junho - Produção dos trabalhos, *O V21 estará aberto para uso dos residentes durante o horário de funcionamento regular do espaço (quinta a sábado de 8h às 22h).

Durante o mês de produção, os residentes participarão de mais dois encontros com Curador/Crítico Ralph Gehre, dando continuidade ao acompanhamento crítico/curatorial e apresentando os trabalhos em produção e finalizados.

Os residentes participarão da montagem da exposição e poderão acompanhar parte das etapas que envolvem a produção de uma exposição.

*** Devido ao número limitado de vagas não faremos reserva ou devolução do valor para participantes inscritos

Ficha Técnica

Acompanhamento crítico e curatorial: Ralph Gehre

O pintor Ralph Tadeu Gehre nasceu em Três Lagoas, Mato Grosso do Sul, em 1952. Vive em Brasília desde 1962, tendo iniciando sua carreira de artista plástico em 1980. Tem por formação Desenho e Plástica e Arquitetura e Urbanismo, cursados na UnB no período entre 1972 e 1980. Trabalha a pintura, o desenho, fotografia e colagens. Pesquisa as relações entre corpo da pintura e construção da imagem, o processo de leitura e as relações entre imagem e palavra, em busca de uma natureza da pintura. Assina expografias e curadorias de mostras individuais e coletivas para instituições e galerias particulares e escreve textos acompanhando o desenvolvimento de artistas do DF.

Galeria: Cerrado Galeria

A Cerrado reflete o mundo a partir da região Centro-Oeste do Brasil.

Fruto da união dos sócios Lucio Albuquerque, Antônio Almeida e Carlos Dale a Cerrado faz parte de um projeto que deseja impulsionar a expansão geográfica do sistema da arte brasileiro, orientando-se pelo potencial do centro do país.

O nome da galeria homenageia a imensa riqueza do bioma em que se insere reverenciando as inúmeras manifestações originárias e tradicionais, bem como as múltiplas leituras do Modernismo – que legou ao Centro-Oeste exemplares únicos de cidades planejadas e algumas de suas maiores façanhas arquitetônicas e artísticas.

O programa da galeria, portanto, tem interesse especial por questões ligadas à ecologia, aos processos históricos e ao tecido social do seu contexto, e como se conectam com um panorama maior.

Em sua atuação, a Cerrado busca fomentar produções plurais, reunindo artistas de diferentes gerações, práticas e formações, para abordar discussões urgentes e contribuir para as aspirações universais da arte. Com uma programação diversa, a galeria promove mostras individuais e coletivas, conversas públicas, ações educativas, e outras atividades voltadas ao desenvolvimento da produção artística e do mercado de arte na região, bem como à sua circulação e presença no país e no mundo.

Em Goiânia, a Cerrado ocupa a icônica casa modernista projetada por David Libeskind na Rua 84, cujos azulejos originais conservados são um marco da arquitetura goiana. Em Brasília, a galeria fica no Lago Sul, onde em breve contará com um novo espaço de 1600 metros quadrados, para a realização de exposições de maior impacto, mantendo também seu endereço original.

A Cerrado é o mais recente e importante passo da trajetória de três galeristas que vêm de diferentes lugares do Brasil e acreditam no amadurecimento, na profissionalização e na descentralização do mercado e do acesso à arte.

Conversas: Josafá Neves e Luiza Vaz

Josafá Neves

Artista plástico, afro brasileiro, nascido em Brasília em 1971, autodidata. Há 24 anos de dedicação integral ao ofício das artes, participou de exposições coletivas e individuais com óleo sobre tela, desenho, escultura, cerâmica e instalações, em cidades como Brasília, Rio de Janeiro, São Paulo, Paris, Massachusetts, Havana, Caracas, Zurich e recentemente Luanda. A prática da pintura para o artista é de um valor incontestável e efetivo. Um dos encantos dos trabalhos de Josafá está justamente na proposta consciente de criar as pinturas a partir de uma pele negra: as telas são sempre pintadas de preto antes da aplicação de outras cores. A atmosfera e riqueza gerada é única.

Luiza Vaz

Luiza Vaz é Diretora da Cerrado Galeria, em Brasília.

É graduada em Direito e especialista em Artes Plásticas e Contemporaneidade pela Escola Guignard (Universidade do Estado de Minas Gerais). Tem formação complementar em arte contemporânea, mercado de arte e gestão pela Universität der Künste Berlin (Berlim), Christie's, (Nova York) e Fundação Dom Cabral (Belo Horizonte), respectivamente.

Em mais de 15 anos atuando no mercado de arte, passou pela Celma Albuquerque Galeria de Arte (Belo Horizonte), Instituto Inhotim (Brumadinho) e Palácio das Artes (Belo Horizonte).

Acompanhamento técnico: Rafael Marques

Nasceu, vive e trabalha em Brasília, Brasil. Em sua pesquisa, Rafael utiliza diversas mídias e linguagens tais como a gravura, a música, a luthieria, a pintura entre outras, para explorar o caráter controverso/duvidoso das relações entre o ser e suas percepções sobre si mesmo e o outro, por meio da provocação de estranhezas. Participou de exposições como Para onde foi a espessura da carne? (2022) no Museu Nacional da República – Brasília/DF; OBRA XEROX (2023) no Museu de Arte de Brasília – Brasília/DF; e do Prêmio e exposição Transborda Brasília 4ª edição (2023) no Caixa Cultural de Brasília – Brasília/DF. Atualmente cursa graduação em Artes Visuais pela Universidade de Brasília (UnB), é impressor de gravura e sócio fundador do Vilarejo 21.

Proposições arte-antropológicas: Lelia Lofego

É doutora em Antropologia pela UnB, com especializações em Arteterapia na saúde e na educação; Artes visuais: cultura e criação; Arte educação. Autora do livro A Fala do Infante: Voz Crítica e Criativa, editora Dialética. Trabalhou por 27 anos no SARAH, Rede de Hospitais de Reabilitação, na Unidade de São Luís, MA, como pesquisadora e coordenadora de programas de arte educação junto a crianças, e de arte reabilitação junto a pacientes, com foco nas descobertas e exploração dos potenciais e processos de criação. Participou dos cursos: Leituras da Arte do Brasil, MASP. Experiências Gráficas: Narrativas cotidianas; Curadorias e seus Métodos: Núcleo de Estudos Críticos e Curatoriais; Colagem como forma de pensamento, EAV Parque Lage. Colagem: Entre os fragmentos e a criação de novos mundos, Tomie Ohtake. Escrita para criança, Sala Tatuí. Caminhos da Arte Indígena Contemporânea, MAM-SP. Arte Africana, Centro Cultural Vale-MA. Laboratório de Curadoria, A Pilastra. É sócia cofundadora do Vilarejo 21. Participou do acompanhamento curatorial e/ou oficinas de processos de criação, nos projetos/exposições do Vilarejo 21: Sob Peles e Casas, Dentre o Físico-Digital, As histórias que nos movem, Eu e minhas Outras, Totens das CriOnças, Coletivo deColagem. Coordena no Vilarejo 21 os coletivos: deColagem, e Colagens Antropo(i)lógicas.

Cardápio: Leticia Lofego

“Não tenho formação acadêmica que me legitime nessa função… O que me legitima é a minha vida. Sou autodidata em quase tudo que faço. Depois de me formar em Administração, nunca mais fiz qualquer curso, o que não significa falta de aprendizado. Aos 4 arrumei a mala e fui até a esquina. Voltei, a bagagem era ainda incipiente. Aos 21 fui para Alemanha sem sequer falar o tal inglês, mas já com uma mala pesada. Lá passei 3,5 anos e voltei falando alemão, não inglês. Mas não é como andar de bicicleta, não… a gente esquece. Aos 28 já rabiscava o projeto da minha primeira casa, daí até hoje, já foram 12… Entre uma e outra, comecei a chafurdar na lama e desenterrei preciosidades, que com lixa e verniz se transformaram no sapatinho de cristal… daí a venerar o reuso foi um pulo! Meu primeiro enfeite da mesa de centro da sala, foi uma panela velha, sem alça, que cobri de papier marché, daí pro reuso foi outro pulo! Não há coisa que faça sem comprometer o reuso, esse casamento é pra vida toda. Me tornei ecológica na época em que chamavam isso de pão duragem. Aos 14 confundi o meu primeiro fio de cabelo branco com um fio de nylon, ingenuidade, por volta dos 30 era desleixada, hoje cabelo branco me dá status de empoderada. Acho chato sair de casa, então criei o hábito de procurar o que se precisa por aqui mesmo… É difícil de achar… vamos ser práticos e inverter esse negócio: Achei isso, e com isso que achei aqui, vou fazer aquilo alí. Começar a partir de alguma coisa é continuar, continuar é coautoria, é econômico, educado e benéfico. - E agora José? - V21!”

Organização e Projeto: Sofia Rodrigues Barbosa

Artista visual, designer e produtora cultural brasiliense. Com linguagens e técnicas múltiplas, trabalha usando tecnologias novas, ultrapassadas e apropriações como insumo para suas obras. A sensibilidade do seu trabalho se situa nos temas abordados recorrentemente, como o íntimo, o amor e as relações humanas. Bacharel em Artes Visuais pela Universidade de Brasília (UnB) e pós graduada em Marketing e Mídias Digitais pela Fundação Getulio Vargas (FGV). É cofundadora do Vilarejo 21 e designer no Festival do Minuto. É responsável pela comunicação visual, produção e elaboração dos projetos do Vilarejo 21 e está à frente da Editora V21. Participou de exposições como: SUPERCRIATIVIDADE, FILE Festival (Centro Cultural FIESP em São Paulo, 2022), ObraXerox (Museu de Arte de Brasília, 2023), Caderno Obra (O Lugar, Arte Contemporânea no Rio de Janeiro, 2022), Baleia, Tempo Circular (Publicado em Brasilia, 2020), e entre 2022 e 2023 ocupou a Alfinete Galeria com o trabalho Verborragia

*** Devido ao número limitado de vagas não faremos reserva ou devolução do valor para participantes inscritos

Inscrições

  • Inscrição

    R$ 1.500,00
    Esgotado

Esse evento está esgotado.

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